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Uma campanha para ampliar o quadro associativo e mostrar a força do Rotary em nosso país

Desde que foi escolhido para presidir o Rotary International no período 2025-26, Mário César Martins de Camargo tem declarado que sua prioridade será fazer a organização crescer e que os brasileiros terão um papel fundamental nesse desafio. “Tenho alertado os nossos públicos de que o Brasil vai estar no periscópio, no radar do Rotary International”, disse o presidente indicado na live realizada pela Rotary Brasil em setembro, acrescentando que esse crescimento será catalisado com a adoção de “fórmulas inovadoras, inteligentes e criativas”. 

A participação dos brasileiros nessa jornada de expansão do Rotary teve início em 31 de janeiro com o lançamento da campanha Brasil 60 Mil, cujo objetivo é ampliar em 10 mil o número de rotarianos brasileiros, passando dos atuais 50 mil para 60 mil até 30 de junho de 2026, data em que Mário César encerrará sua gestão como presidente. 

O desafio é ambicioso, mas nada impossível se levarmos em conta que em 2013 o número de rotarianos brasileiros chegou ao recorde de 58 mil. A característica principal da campanha Brasil 60 Mil é engajar os cerca de 2.300 clubes do país e todos os seus integrantes num compromisso de crescimento viável, gradual e constante. 

Tudo se resume na seguinte meta: mobilizar cada clube brasileiro a manter o atual número de associados e ganhar um novo por semestre até junho de 2026 – começando já neste primeiro semestre de 2024. Com 60 mil associados, o Brasil superaria a Alemanha (atualmente com 58 mil), passando da sexta à quinta posição no ranking mundial. Tendo como anfitriões os atuais coordenadores de Rotary no Brasil, José Claudiney Rocco (Região 31) e Vera Canto Bertagnoli (Região 29), a sessão de lançamento teve a participação do diretor do Rotary International Henrique Vasconcelos.

A importância da continuidade para que a campanha tenha sucesso foi demonstrada pelas presenças de Anne Cristine Gomes, substituta de Rocco na coordenação de Rotary a partir de 1º de julho, e nada menos que três presidentes do Rotary International: o atual, Gordon McInally; sua sucessora, Stephanie Urchick; e o sucessor desta, Mário César Martins de Camargo. Participaram ainda ex-diretores brasileiros, governadores de distrito e ao menos 330 rotarianos de todo o país. Confira na sequência alguns destaques da live de lançamento. 

Vera Bertagnoli: elogiou a presença de lideranças atuais, anteriores e futuras como evidência da “importância da continuidade para os propósitos da instituição”. “Estamos desafiando os rotarianos do Brasil a desenvolver nosso quadro associativo de forma sustentável.”

Anne Cristine Gomes: “A campanha Brasil 60 Mil representa mais que um número. Ela simboliza nossa aspiração coletiva de causar impacto significativo e duradouro em nossas comunidades.”

José Claudiney Rocco: fez a apresentação da campanha, que começou a ser elaborada durante o Instituto Rotary do Brasil de Foz do Iguaçu, em agosto de 2023, quando foi confirmada a escolha de Mário César de Camargo para a presidência do Rotary em 2025-26. “Foi uma maneira que nós encontramos de demonstrar para o Rotary a nossa satisfação e o quanto essa indicação mexeu com todos nós.” Leia entrevista com Rocco nas páginas 20 e 21.

Henrique Vasconcelos: destacou a responsabilidade de cada rotariano brasileiro com a campanha: “Temos que trabalhar clube a clube”. O diretor disse ainda que para o planejamento se concretizar será fundamental dedicar atenção à retenção dos associados, um grande desafio para o Rotary em todo o mundo, e chamou atenção para as oportunidades oferecidas pelos novos modelos de clube criados pelo Rotary nos últimos anos.

Mário César de Camargo: “Precisamos rejuvenescer a nossa instituição para garantir sua continuidade”, comentou o presidente indicado. Sobre a campanha, frisou: “É um plano de continuidade, não é um evento. E a principal característica desse plano é o compromisso entre gestões. Muitos planos do Rotary no Brasil e no restante do mundo foram derrubados por egos inflados que não reconhecem o trabalho do seu antecessor e do seu sucessor. Nós precisamos acabar com essa história do eu, do meu, da minha, de tudo na primeira pessoa do singular. Nós precisamos passar para a primeira pessoa do plural, do nosso, do nós. Esse é o espírito desse programa”. Mário também apontou a responsabilidade de cada clube nesse esforço nacional: “Nós podemos inspirar, motivar e desafiar, mas o trabalho efetivo é feito no clube (…), porque é lá que gira a roda do Rotary”.

Stephanie Urchick: sobre o Plano de Ação do Rotary, que ela ajudou a elaborar, a presidente eleita declarou: “Não é o Rotary nos dizendo o que fazer, mas uma ferramenta para usarmos com cada um dos nossos clubes”. Sobre a criação de novos clubes, disse que “eles são a nossa maneira de mostrar ao mundo que estamos respondendo à forma pela qual o mundo está mudando”. Stephanie acredita que clubes existentes não precisam temer a “concorrência” de novos clubes, pois uma pesquisa mundial demonstra que 90% dos associados de clubes recém-criados são novatos no Rotary.

Gordon McInally: o presidente atual afirmou que a principal motivação para ampliar o quadro associativo é possibilitar que um número cada vez maior de pessoas seja beneficiado pelo trabalho do Rotary. “Estou certo de que esse plano será um grande sucesso”, disse. E convocou os clubes brasileiros: “O primeiro passo dessa jornada é termos o primeiro novo associado até o próximo dia 30 de junho”.