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Número de empreendimentos liderados por mulheres alcança patamar inédito

O futuro é promissor para elas. Segundo a pesquisa Empreendedorismo Feminino 2022, realizado pelo Sebrae a partir de dados do IBGE, 10,3 milhões de mulheres estão à frente de empreendimentos em nosso país, um número recorde desde que o primeiro relatório foi produzido, em 2016. Ainda de acordo com o levantamento de 2022, elas representavam 34,4% do universo de donos de negócios no país – somados, homens e mulheres correspondiam a mais de 30 milhões de empreendedores. 

O Brasil, aliás, é o sétimo país em número de mulheres empreendedoras, informa o levantamento da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) feito em 2018 com dados de 49 nações. Majoritariamente, elas empreendem no setor de serviços e desenvolvem seus negócios sozinhas – é o caso de nove em cada dez mulheres. Ainda assim, informa o Sebrae, o número de mulheres que geram empregos cresceu 30% de 2021 para 2022: um aumento de 300 mil empreendedoras. 

Outro detalhe importante é que o último trimestre de 2021 registrou um crescimento de 40% no número de empreendimentos de mulheres, se comparado aos primeiros meses da pandemia de Covid-19, em 2020, quando o mercado de negócios sofreu forte abalo. O IBGE, por sua vez, revelou que, na média nacional, 51% das mulheres donas de negócio são também chefes de domicílio. 

A proporção varia bastante de estado para estado, com 45% no Espírito Santo e 59% no Acre (ver mapa ao lado). O panorama do empreendedorismo brasileiro reflete, principalmente, a grande disparidade de gênero no país. A pesquisa da GEM revelou que as mulheres empreendedoras estudam 16% a mais do que os homens. Eles dedicariam 8,5 anos à sua formação, elas 9,9 anos. 

Apesar disso, o rendimento médio mensal das empresárias é 22% inferior. Também segundo a mesma pesquisa, em média os homens dedicam mais horas ao seu negócio do que as mulheres. O fato aponta para um dos grandes desafios das mulheres empreendedoras: conciliar a jornada de trabalho com as tarefas domésticas. 

Elas também precisam enfrentar a diferença de oportunidades para se impor no mercado. Mas muitas persistem e têm êxito. Globalmente, destaca a GEM, uma em cada seis mulheres relatou a intenção de iniciar um negócio num futuro próximo. Por fim, um estudo da Mckinsey Global Institute avalia que a promoção da igualdade de condições de trabalho propiciaria um incremento de cerca de 30% do PIB brasileiro. 

Dito de outra forma, a maior participação das mulheres nos negócios influencia de forma direta e positiva na riqueza de um país. Como destaca o portal do Sebrae ao comentar o crescimento do empreendedorismo feminino, “mulheres geram emprego e oportunidades para outras mulheres, fomentando uma rede de crescimento e de grande aprendizado”.