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Na maioria dos países, o estudo da história privilegia o relato das guerras, que, de uma forma ou de outra, sempre foram motivadas por questões inicialmente de sobrevivência e posteriormente econômicas.

Nunca foram apenas pelo bem dos povos envolvidos. Todavia, mesmo nos momentos mais turbulentos, o objetivo final sempre foi a paz, ainda que ela fosse conseguida pela conquista dos oponentes ou eventualmente subjugando-os.

Tanto do ponto de vista individual quanto coletivo, a paz é um anseio humano que independe de região, renda, escolaridade, religião ou qualquer outro fator. Mesmo quando a ação dos dirigentes e estrategistas aponta em sentido contrário, levando-nos a ter um entendimento inicial diverso.

Infelizmente, conflitos e desafios fazem parte da vida cotidiana dos indivíduos e da convivência entre povos e nações. Por que então o Rotary tem entre as suas prioridades a promoção da paz?

Se pararmos para refletir, em âmbito pessoal, o Rotary foi criado tendo como um dos seus objetivos a promoção da boa convivência entre os associados e deles com a sociedade, criando laços entre profissionais que, naturalmente, ao longo do tempo podem evoluir para relações de amizade.

Sabemos que, para que laços de amizade se desenvolvam e se estabeleçam, há que haver paz. Já parou para refletir, sob esse ponto de vista, como a nossa prova Quádrupla aponta no sentido de evitar conflitos? Vejamos:

É a verdade?

É justo para todos os interessados?

Criará Boa vontade e Melhores Amizades?

Será Benéfico para todos os interessados?

Se as respostas forem todas sim, haverá motivos justificáveis para conflitos? Por outro lado, se uma ou mais respostas forem não, será preciso atuar no sentido de transformá-las em sim. E o que dizer do slogan criado pelo publicitário Aroldo Araújo quando associado ao Rotary Club do Rio de Janeiro? Ética, um princípio Que Não Pode Ter Fim. Reflita sobre ele… Essa frase simples, mas genial, indica claramente a direção das relações sem conflitos. Concorda?

O Rotary, como todos sabemos, está em constante evolução. E avançando na direção da promoção da paz, ele desenvolveu e continua desenvolvendo programas com os quais possa contribuir mais diretamente para a manutenção da paz, tanto local quanto globalmente.

Um desses programas é o Bolsas Rotary pela Paz, oferecidas para profissionais em duas versões:

Mestrado e aperfeiçoamento profissional.

Esse é o tema de capa desta edição. A companheira Erica Roriz, associada ao Rotary Club de engenheiro Paulo de Frontin e coordenadora assistente da imagem pública, destacou recentemente a excelência das universidades para as quais as bolsas estão disponíveis. Os bolsistas são treinados para se tornarem líderes capazes de promover a paz em suas comunidades. E, ao concluir seus cursos, eles se juntarão a uma rede mundial de rotarianos comprometidos com a promoção e a manutenção da paz em âmbitos local, nacional e internacional.

A paz não é apenas a ausência de conflito explícito ou de desavenças declaradas. É, na realidade, um objetivo maior a ser alcançado por meio da boa vontade, da colaboração e do entendimento de que a melhor opção é sempre aquela que tem menor resistência por parte de todos os interessados.

Por meio da ação dos seus associados, o Rotary serve de exemplo e inspira parcelas relevantes da sociedade global a atuarem no sentido do trabalho conjunto na busca de um mundo mais justo e mais pacífico para todos.

E você, leitor, tem dado a sua contribuição para a paz junto à sua comunidade?